domingo, 26 de fevereiro de 2017

Insistindo nos concursos e tentando viver

  Já tive várias etapas no meu modo de encarar os concursos. É claro que comecei por baixo e agora estou tentando conquistar algo maior. Primeiro tentei alguns concursos municipais com remuneração baixa, e consegui lindamente passar e ser nomeado. Aqui vale ressaltar, não me esforcei tanto no momento do concurso, mas guardava muita coisa de épocas atrás que eu havia ESTUDADO MUITO. Creio que nesse nível de concurso a grande maioria das pessoas mal sabem escrever o nome e se você tiver o básico das matérias básicas (matemática e português) você está apto a brigar por uma vaga. Ter estudado matemática exaustivamente em uma época da minha vida foi decisivo para mim, coisas como regra de três, análise combinatória e um pouco de geometria garantiram a minha vaga em diversos concursos desse nível.
  Ainda nessa época fiz o concurso de onde estou trabalhando agora, de nível técnico mas ainda municipal. A análise combinatória e a geometria novamente me deram a vaga, e claro, ter estudado eletrônica exaustivamente na época da escola foi decisivo.
  Na época da escola eu estava passando por uma grande insegurança, tinha medo de não ter aprendido o suficiente para começar a trabalhar. Então eu sempre ia na biblioteca ler livros e revistas de eletrônica, como dizem, há males que vêm para o bem. Minha insegurança fez eu ir bem em todas as provas que tive que fazer na seleção das empresas onde trabalhei e nos concursos que fiz. Eu tinha uma insegurança enorme e tentava compensar estudando, o que pra mim foi positivo depois de alguns anos. Ainda hoje vejo que existem algumas lacunas no meu aprendizado (ninguém sabe tudo) que deveriam ser preenchidas com mais estudo, não tenho o mesmo pique de antes, mas o básico está sedimentado.
  A verdade é que na época em que eu comecei a prestar concursos eu ainda era muito inseguro, não tinha noção que poderia passar. Eu  pensava: vou fazer o meu melhor mas como tem muita gente eu não vou passar. Aí fiz meu primeiro concurso (ainda que para um cargo fraco) e passei, fiz meu segundo e passei, fiz meu terceiro e passei. Depois disso a coisa se inverteu: toda vez que iria fazer um concurso achava que tinha obrigação de ficar nas vagas. Mas ainda não havia tentado um concurso top, até que tentei e vi que concurso municipal é uma coisa, concurso federal é outra totalmente diferente.
  Minha evolução está sendo a seguinte: O primeiro passo foi dado que foi ter estudado bastante a algumas décadas atrás, o que já me possibilitou passar em algumas provas de cargos fracos e o que estou agora que considero intermediário entre os fracos e os que começam a ser bons.
  Em 2012 resolvi que queria passar em um concurso de nível federal nem que fosse pra fazer pra uma outra área que não fosse a minha, resolvi atacar os que só exigem nível médio, osde maioria técnico administrativo. Logo que resolvi fazer isso surgiu o concurso da CVM. Como ainda era meio burro pros estudos fora da minha área, comprei uma apostila de banca de jornal e estudei por ela. Não teve outra: fui desclassificado. Aí depois desse tombo resolvi estudar seriamente, mas eu nem tinha noção das matérias que caíam. Nem sabia o que era direito constitucional, pra falar a verdade nem sabia que existia uma constituição. Também nunca tinha ouvido falar de direito administrativo. Então lá fui eu ler a constituição de cabo a rabo e comprar um livro de direito administrativo, passei muitos dos meus dias dessa época à época de hoje lendo esse livro.
  No meio do caminho veio também o concurso da Petrobras. Só que eu ainda não tinha noção de estudar por provas anteriores e fechar o edital. Levei bomba novamente. Depois resolvi estudar para o Bacen em 2013, estudei contabilidade por vídeo aulas e gestão de pessoas por um livro em pdf que baixei da net. Gestão de pessoas e a discursiva eu fui super bem, já contabilidade, foi tipo: hãn? Sério que o professor da vídeo aula não me ensinou nada disso?
  Foi tudo um grande aprendizado, aprendi que eu tenho que selecionar bem os materiais que estudo, ler e seguir muito bem o edital e conhecer o estilo da banca.
  Alguns concursos recentes que fiz foi o do TCU, que fui lindamente bem na discursiva mas não adiantou de nada porque escolhi a tática errada pra fazer a prova do CESPE e deixei de revisar alguns pontos indo mal na prova objetiva. Os últimos 2 concursos que fiz me fizeram ver também o quão importante é eu estar bem psicologicamente e fisicamente na hora da prova. No dia da prova do TCE sp, eu não dormi durante a noite, e estava tão avoado na hora da prova que errei 8 questões fáceis de língua portuguesa. Pude ver também que nas específicas tenho que melhorar meu nível, pois aqui o nível dos candidatos é alto. Outra prova que não estava bem fisicamente/psicologicamente foi a prova do metrô. Eu até fui bem, fiquei em 31 na classificação de um total de 1500 pessoas, mas se eu tivesse mais concentrado não teria perdido algumas questões que eu sabia resolver e errei por falta de atenção, o que me daria posições preciosas.
  O resumo da ópera é que cada dia que passa eu aprendo a estudar melhor e vou identificando meus pontos fracos. Sei que o principal adversário a ser batido sou eu mesmo, se eu conseguir estudar corretamente a aprovação é questão de tempo. Desde quando comecei a estudar seriamente meu objetivo mor era fazer a prova da câmara dos deputados que está demorando pacas pra sair, e isso foi ótimo porque pude aprimorar minha forma de estudar. Deixei de estudar pra esse cargo e fui trilhando outros caminhos, agora que está para sair queria voltar pros trilhos mas a faculdade está atrapalhando, não tenho tempo. Mas de qualquer forma, quando o concurso sair, se eu fizer, já não serei aquele bobinho de 2012, e embora saiba que tenho que dar uma avançada em alguns pontos, estarei pronto.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Economia desenvolvida e o caos social

  Muito se fala que São Paulo é a região mais desenvolvida do país e que mais gera riquezas, porém outro dia eu fui comprar um HD na santa Ifigênia e a visão que tive de lá foi de um caos total. A cidade mais desenvolvida do país tem um caos social que contradiz seu status de desenvolvida. Na verdade não vi nada de desenvolvido ali. Ponho a me pensar: se o desenvolvimento de que tanto falam só chega para alguns na sociedade, como eu devo me posicionar pra não ficar de fora? São coisas a se pensar.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Música boa e música ruim

  Lembro que nos anos 90 teve muita música boa, no início dos anos 2000 eu ouvia muita música boa na MTV também mas de 2005 pra cá a qualidade das músicas piorou bastante, com apenas alguns poucos cantores bons. Gosto de ouvir música boa e é um dos poucos passatempos realmente bons que tenho feito.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Minhas metas de consumista

  Agora estou falido, não posso comprar nada mas quando eu me livrar das dívidas e sobrar um dinheirinho quero comprar várias calculadoras, ter as principais que eu gosto. Outra coisa que eu quero comprar são livros sobre eletrônica, computação, engenharia, desenho, língua portuguesa e matemática, quero ter os principais livros que gosto, alguns eu tenho em PDF, mas quero ter o livro físico.Essas são minhas metas de consumo por enquanto.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Vivendo os medos, sonhando pouco e virando o jogo

  A alguns anos eu ouvi a frase: "Muita gente não está vivendo seus sonhos porque estão vivendo seus medos", é exatamente assim que estou me sentindo, parece que estou vivendo um pesadelo de horrores.
  Parece que as pessoas não gostam de mim, até aí tudo bem, o problema é que SÃO TODAS AS PESSOAS. Se meia dúzia de pessoas te desprezam é normal, sempre vai existir chatos no mundo. Mas quando TODAS as pessoas que você conhece te desprezam dá um vazio tão grande que a vida perde de ter sentido, mas nem tudo é tão ruim, as coisas poderiam ser piores. Pelo menos eu consigo ter uma visão do que está acontecendo, pior seria se eu estivesse ingênuo nas mão de pessoas más. Ao menos eu tenho uma noção, ainda que pouca, sobre o que esperar das pessoas e não estou com a retaguarda aberta. Posso apanhar mas lutarei até o fim (da minha vida se for preciso).
  Falando em lutar eu quis dizer lutar pela minha felicidade, pois a impressão que eu tenho é que as pessoas querem minar minha felicidade, não sei que p#$%@ eu fiz pra todo mundo querer minar minha felicidade e me desejar o mal. É exatamente isso, eu tenho a impressão (impressão porque ninguém diz com todas as letras: eu te odeio vc e quero ver vc infeliz, é tudo velado) que as pessoas sentem prazer em me ver infeliz e sentem raiva quando eu estou bem. Parece que pra estar bom para as outras pessoas eu tenho que estar angustiado, nervoso e chateado, aí está bom para as pessoas, se eu estou feliz, em paz e numa boa aí tem alguma coisa errada.
  Eu estou cansado disso tudo, ser desprezado POR TODOS é muito ruim., resolvi de uma vez por todas combater os sentimentos tóxicos que sinto. Outro dia assisti um documentário perturbador (ao meu ver) na TV escola que dizia no final que não existe "o grande outro". Não sei se entendi direito, mas eles estavam querendo dizer que você não pode contar com Deus, não existe nenhum amigo verdadeiro pra você falar sobre as suas coisas, no trabalho você tem que se virar sozinho pois ninguém vai lhe dizer o que fazer (nem seu chefe), não existe o grande outro, você está sozinho e não pode contar com ninguém para nada. Realmente é assim que me sinto, nas minhas angústias não tenho com quem compartilhar meus pensamentos, se querem me ouvir não são amigos querendo me ouvir então é melhor ficar quieto. Estou só. Vou lutar contra isso com certeza, mas como diz a música que acabei de ouvir (eu gosto de ouvir música por causa disso, sempre se encaixam com algum pensamento meu) eu quero lutar, mas não com essa farda. Não vou entrar em uma briga sem sentido cujo final não vai levar a lugar algum, fora que se eu fizer isso aí me internam de vez, como eu imagino o qual deva ser o âmbito de me menosprezarem tanto. Tenho que ser mais inteligente, pensando bem, eu estou com uma grande vantagem, pois tenho consciência da maldade das pessoas e posso me defender.
  A exatamente 12 anos atrás eu ficava muito triste com isso, muito triste mesmo, mas agora não sou o mesmo (não nos banhamos duas vezes no mesmo rio), eu ficava triste porque era rejeitado, mas agora não fico triste porque vejo a maldade das pessoas, não merecem meu respeito. Eu perdoo todo mundo de tudo e ninguém me perdoa de nada. CHEGA!!!!!!!!!!!!!!!!
  Eu vejo que tem algo maior querendo me prejudicar, já estragaram minha vida por tanto tempo, não vou deixar que estraguem os dias que me restam. A falta de "um grande outro", de um Deus ou de um amigo é uma invenção de pessoas de má fé, a natureza  em si é diferente, é natural que exista o outro, que sejamos bons e convivamos em paz. O que eu diria pro cara que disse que não existe "o grande outro"? Faria das palavras do Marcelo Tás as minhas: "Não tem papo querida, vocês não conseguem enxergar o outro!", não vou deixar que envenenem minha vida com mentiras. A verdade: ninguém vive sozinho, e não vou ser eu vítima desses inventores da morte de Deus e do outro. Viva o amor.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Ficar rico ensinando os outros a ficar rico

  Cada palhaçada que eu vejo, pessoas que querem ficar ricas ensinando os outros a ficar ricos, se o cara sabe como ficar rico ele não precisaria dessa renda extra de ensinar os outros pra ganhar dinheiro. Tenho visto pela internet desde gente querendo ensinar a aplicar na bolsa de valores dizendo que a pessoa vai ganhar rios de dinheiro se todo mês lhe pagar para ser ensinado a gente dizendo que se você aprender com ela a criar um aplicativo vai ficar rico. Tipo, o cara fica rico ensinando a ficar rico mas com certeza as pessoas que lhe pagam ficam ricas coisa nenhuma, isso pra mim soa como golpe.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Quero acordar do pesadelo

  Minha vida estava parecendo um pesadelo. Todo mundo me olhando torto, sendo irônico, falando um monte de merda sem sentido e fofocando pra caramba. Só me resta pedir pra Deus (minha última instância de esperança) me acordar desse pesadelo que não durou um dia mas anos a fios.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Uma coisa de cada vez

  Agora que estou estudando não tenho tempo pra muita coisa, durante a semana só tenho tempo pra estudar, trabalhar e dormir. Só tenho tempo no fim de semana, isso se eu não atrasar a lição da UNIVESP ou mesmo tiver que estudar pra reforçar o que eu aprendi durante a semana.
  Logo sobra-me um tempo pífio pra fazer as coisas que quero, desde criar um joguinho de computador que eu havia começado, a estudar assuntos de meu interesse na internet como outras línguas (sou um curioso, nada sério) e desenho (sou muito ruim desenhista mas acho muito legal desenhar, meus desenhos são muito feios mas como dizia um antigo professor, todo mundo guarda 10.000 desenhos ruins dentro de si, depois no 10.001º desenho começa a ficar bom) e uma coisa que acho muito importante, estudar pra concurso (mesmo que não passe eu preciso tentar).
  Pra fazer todas essas coisas enquanto estudo, fica muito difícil, senão acontece que nem no semestre passado: tento fazer tudo e acabo não fazendo nada direito, prejudicando principalmente o meu aprendizado na faculdade. 
  Então resolvi que vou dosar bem as coisas a partir de agora: vou dar prioridade à faculdade e deixar pra fazer as outras coisas só quando eu tiver tempo livre mesmo, nas férias ou se não tiver que estudar no fim de semana. Abandonei a ideia de estudar pra concurso enquanto faço faculdade, vou focar em algum concurso pra depois que eu terminar a faculdade, daqui 4 anos e meio. Quando tiver tempo livre acho que vou começar a estudar pro concurso (provavelmente só no domingo) mas focando no concurso daqui 5 anos, assim quando eu sair da faculdade já vou ter uma base e vou poder então estudar com força total pro sonhado concurso (de preferência que ganhe mais de 6 salários mínimos por mês). Dinheiro não é tudo, claro, mas nos últimos tempos aprendi que tudo que eu ganho da vida só vem de meu próprio esforço, então vou me esforçar pra ter um mínimo de conforto material, eu mereço (em vez de ficar lamentando a vida vou estudar, bem melhor, não?).
  Como barco que não tem roteiro não chega ao destino, aqui está o meu roteiro para este ano:

  • Estudar pra faculdade e não deixar atrasar trabalhos (prioridade)
  • Estudar para o concurso que vai sair daqui 5 anos (no domingo se sobrar tempo) 
  • Terminar de modelar os modelos 3D que deixei pela metade (nas férias)
  • Fazer as coisas que me dão prazer
  • Deixar pelo menos um final de semana por mês para apenas descansar (importante)





domingo, 5 de fevereiro de 2017

Finanças pessoais

  Não estou andando bem com as finanças pessoais. Uma coisa que aprendi é nunca dever pro banco, pois os juros do banco são infinitos e você vai ficar devendo pra ele pro resto da vida ou terá um grande rombo nas suas contas. O banco arrancará até suas calças se você dever pra ele e não pensará duas vezes pra fazer isso. Os juros do banco são como a história do rei que falou que iria pagar o empregado com um grão de trigo e dobrar o pagamento para cada casa do tabuleiro do xadrez e foi à banca rota. Espertinho o banco, não?
  Com a lição aprendida agora resta criar um plano para conter os gastos e não ficar devendo pro banco. Gastar menos, poupar mais e passar por essa turbulência financeira  intacto com a vontade de Deus.